domingo, 21 de janeiro de 2018

REFLETINDO SOBRE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS


Minha primeira experiência com alunos com necessidades educativas especiais foi na EMEF Pessoa de Brum, onde trabalhei por seis anos. Lá lidei com algumas situações em que o preconceito se fez presente e presenciei o paradigma dos rótulos, tanto das crianças com laudo como das crianças sem laudo, tanto por parte dos alunos como dos professores. Penso que quando temos um aluno com deficiência devemos olhar muito mais para as suas possibilidades do que para as suas dificuldades, pois a partir do que ele consegue fazer, conseguiremos estimulá-lo a desenvolver novas habilidades e buscar a superação das suas dificuldades.
Associar deficiência com incapacidade é inadmissível diante dos exemplos de superação que vemos todos os dias. Um exemplo disso são as paraolimpíadas onde atletas com diversas limitações participam de competições esportivas onde muitas vezes superam o tempo recorde de um atleta olímpico.
Penso que tudo vai da maneira como enxergamos nossos alunos, e que parâmetros usamos para avalia-los. Para mim cada aluno é parâmetro de si mesmo e procuro desenvolver atividades que oportunizem o seu desenvolvimento de modo que o mesmo possa ser avaliado como um todo e sem comparações.
Este ano terei um aluno autista em minha turma e já estou lendo muito a respeito e me preparando.
Não devemos pré-julgar a incapacidade pois estaremos limitando nosso trabalho com esses alunos de forma superficial, já que este não vai aprender e nem se desenvolver em virtude das suas limitações, mas se nos propusermos uma adaptação daquilo que temos e do que conhecemos estaremos apostando no aluno, estaremos nos preocupando em contribuir para o seu desenvolvimento tanto cognitivo, como social, psicomotor, afetivo e emocional.

Nós professores temos um papel fundamental na formação dos nossos alunos sejam eles NEE´s ou não.

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