Freire no texto de seu livro
“À sombra desta mangueira”, trabalha a questão da dialogicidade procurando
compreender o seu fundamento e não simplesmente descrevendo o perfil de seu
conceito epistemológico. O autor se refere a dialogicidade como uma prática
fundamental tanto à natureza humana e a democracia quanto como uma exigência
epistemológica.
A dialogicidade é para o
educador uma forma primordial de se comunicar dentro desse nosso tempo onde
sentimos cada vez mais a necessidade de aprofundara linguagem para acompanhara
tecnologia nos mostrando novos significados sobre conceitos de tempo e espaço.
Como educadores devemos estar
abertos a reconhecer a nossa incompletude e assim buscar constantemente
renovar-nos em busca do novo, procurando sempre mais ir além. E é através do diálogo
que o professore desperta o interesse pelo conhecimento do novo.
Quando na prática o professor
valoriza o conhecimento do aluno e permite que ele seja também um protagonista
de seu espaço, está propondo trocas de informações e assim, o conhecimento
circula fazendo com que as mudanças de vivências aconteçam.
E é nessa relação dialógica
entre professor e aluno é que se encontra o dialogo no seu sentido de
comunicação, entendimento, trocas, afastando assim, o fantasma da educação
autoritária.
Na educação dialógica, o
conhecimento é construído por educadores e alunos numa relação de troca onde
ambos ensinam e ambos aprendem.
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