domingo, 3 de dezembro de 2017

TRABALHO MEDÍOCRE OU CAPRICHOSO


Em novembro comecei a trabalhar em uma escola infantil e logo na primeira formação nos foi apresentado este vídeo para reflexão. E como veio a calhar escutar essas palavras  neste momento de minha vida profissional. Exatamente por  não estar podendo  fazer o meu melhor em outra escola, eu estava ali naquele momento.
Cortella, de uma maneira sempre clara e direta fala sobre as condições que temos de fazer o melhor nas condições que temos de fazer o melhor enquanto não temos condições melhores  para fazer melhor ainda. 
Me serviu para questionar-me a mim mesma se fiz o melhor ou se fiz o possível durante o tempo em que trabalhei na escola que tanto me decepcionou. Me abriu para um caminho de reflexões sobre o que eu questiono, o que eu penso e o que eu faço para mudar aquilo que não concordo.
Fazendo uma relação com minha postagem anterior, penso que teria tido mais êxitos se tivesse feito  o meu melhor, e não o meu possível.  

REFLETINDO SOBRE ERROS

Retomo meu portfólio com postagens, bastante atrasadas, referente ao EIXO V, e nesta primeira, faço uma reflexão sobre o que estará errado em nossas escolas, o que estará errado com nós professores?
A todo momento buscamos aplicar aquilo que pensamos, que estudamos e que achamos ideal para nossos alunos, mas não conseguimos ir muito além do planejamento pois as dificuldades são enormes e o desgaste de nossa profissão com todos os problemas que vivenciamos, profissionais e pessoais, acabam nos vencendo.
Queremos resgatar nossos alunos a fim de que se tornem pessoas melhores, cidadãos "do bem" e para isso recorremos a leituras, estudos, procuramos recursos, planejamos aulas que eles possam se interessar e manter o interesse por mais que alguns minutos. Mas o resultado não tem sido suficiente. O que fazer? Como não seguir perdendo-os?
Os jovens, hoje, estão totalmente desestimulados com a escola e isso está acontecendo cada vez mais cedo . Antes até o quarto ou quinto ano conseguíamos manter o aluno interessado e atuante, porém com toda a diversidade de estímulos tecnológicos que o mundo oferece, cada dia torna-se mais difícil manter o aluno trancado em uma sala de aula recebendo conteúdos diversos em períodos de cinquenta minutos, com regras como não falar enquanto copia, não conversar, escutar...
Estamos vivendo uma época onde tudo é rápido, quando queremos saber alguma coisa entramos no Google e em segundos obtemos várias respostas. O nosso aluno e até mesmo os mais pequenos têm pressa e estão vivendo cada vez mais com esses estímulos tecnológicos. E a escola? Está acompanhando ou segue com suas regras e suas teorias que em nada são aplicadas na prática?
Pois eu creio que a escola segue lenta apesar de ter tido alguns avanços. O aluno segue entrando para a sala de aula e ali deve permanecer, na maioria dos duzentos dias letivos, sentado em uma sala com, em média trinta carteiras dispostas em fileiras, todas olhando para frente. Sentados e preferencialmente em silêncio , devem escutar o professor, copiar o conteúdo em um caderno para estudar para provas que serão feitas perguntas a fim de que o professor possa avalia-lo no final de cada trimestre pelo que aprendeu dos conteúdos curriculares previstos.
E os interesses desse aluno, desse jovem? E o mundo que ele está vivendo? E seus possíveis problemas nas fases em que ele passa durante a vida escolar assim como suas mudanças durante o seu desenvolvimento?
O que a escola está oferecendo? Porque esse aluno deverá gostar de ir para a escola se ele vai estar trancado em uma sala, terá de ficar a maioria do tempo sentado, sem conversar, com alguns professores, que não querem envolvimento pessoal (afetivo),  despejando conteúdos que ele não está interessado?
Talvez pareça um pouco negativo de minha parte o que tenho escrito ultimamente assim como a minha visão  sobre a escola nos últimos tempos, mas tenho vivenciado e visto muitos exemplos assim. Trabalhava em uma escola com 1500 alunos, 90 professores e a maioria tem um discurso em reuniões e a prática é outra, é triste e desestimulante. 
Agora comecei a trabalhar em uma escola infantil e quando me perguntam porque quis essa mudança, respondo que mudei para poder, dentro desse sistema, fazer com que o meu trabalho deixe alguma coisa positiva para esses alunos pois nessa fase consigo fazer o meu melhor e ver resultados mesmo sabendo que , infelizmente, mais adiante eles perderão o interesse pela escola, se assim seguir funcionando.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

ATIVIDADE DE CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO

Uma das atividades da interdisciplina de Matemática  foi apresentar sugestões de atividades para trabalhar a classificação e a seriação com as crianças e eu destaco esta atividade pois as crianças adoram.

ATIVIDADE COM GARRAFAS PET CONTENDO DIFERENTES   E IGUAIS QUANTIDADE E CORES DE LÍQUIDO
Justificativa: Essa atividade justifica-se pela necessidade de ensinar matemática através da classificação e seriação, desenvolvendo o raciocínio lógico, estimulando a criatividade, o pensamento individual e a capacidade de resolver problemas.

Desenvolvimento da Atividade: 
Organizar garrafas de mini refrigerantes com quantidade iguais diferente de liquido em diversas cores (água e anilina) 
Colocamos água com anilina de diversas cores em garrafinhas : duas ou três de cada cor e com quantidades diferentes para a criança trabalhar a seriação organizando as garrafinhas por quantidade de liquido  "do menos cheio ao mais cheio" e "do mais cheio ao menos cheio" e para trabalhar a classificação organizando as garrafinhas por cor e por quantidade de liquido.
Elas podem separar as garrafinhas por cores (classificação) ordenando-as por quantidade de líquido (seriação) ou podem fazer em geral com todas as cores e quantidades separando as com igual quantidade e cor e com as diferentes quantidades e cores.

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO



Na interdisciplina de Reconhecendo o Mundo através da Matemática nos foi apresentado um texto para leitura, MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO A TODA HORA.Adorei o texto pois é exatamente assim que trabalho com minhas crianças além de ter ideias ótimas que vou colocar em prática.
A divisão e a multiplicação assim como a adição e subtração são operações que estão no nosso dia a dia em quase tudo que vemos e fazemos, o importante é fazer a criança se dar conta que pode resolver esses problemas apenas pensando e colocando em pratica o que mais adiante ela passará para a escrita dos números e a operação na sua forma mais técnica.
Trabalho muito com meus alunos com a parte corporal como no texto, fazemos um jogo que eles adoram que é em roda, todos sentadinhos eu vou dizendo determinadas características e aqueles que possuem tal características devem levantar e mudar de lugares. Ex quem tem cabelo curto , quem está de blusa branca, quem lavou os dentes antes de sair, quem tomou café. Essa é uma atividade que considero de divisão pois estamos dividindo a turma de acordo as suas características e atividades. Trabalho muito com recorte e colagem fazendo grupos de objetos, eles recortam coisas parecidas e dividem em grupos da mesma família , ex: conjunto de alimentos, conjunto de brinquedos, conjunto de animais etc.

No  texto relata como as crianças vivenciando e trabalhando as operações através de jogos e de dinâmicas praticas, consegue elaborar muito mais facilmente o conceito proposto, facilitando depois mais adiante todas as outras operações.




Referencia: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/matematica2/campo_multiplicativo/nova_escola_campo_multiplicativo.pdf

TRABALHANDO IDENTIDADE ATRAVÉS DE UMA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA

Na interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais li um artigo de Hilary Cooper sobre como  ajudar  crianças pequenas a se relacionarem com o passado por meios que reflitam uma real investigação histórica.
Gostei muito da leitura do texto pois nos sugere atividades de como trabalhar e desenvolver no aluno a questão da  história incluindo a sua própria , relacionando o presente com o passado de cada um.
A partir da leitura destaco a ação "Sequenciando fontes" e como gosto muito de fotografias pensei em uma atividade que pudéssemos explorar a História de cada um através de imagens antigas de seus pais e avós. Pensei na organização de uma exposição através de uma linha de tempo.
 Em um primeiro as crianças pediriam em casa fotos de seus avós, de seus pais e deles próprios menores e atuais em situações e lugares diversos.
Em um segundo momento já em sala de   aula e com as fotos faríamos uma breve observação e elaboraríamos entre todos um questionário com observações e curiosidades deles em relação as fotos, a ser levado pra casa e feito para os avós , pais ou  as pessoas que aparecem nas fotos com perguntas como: Qual a idade das pessoas que aparecem ali, quantos anos elas tinham na foto, aonde estavam, como eram as roupas que se usavam naquela época, onde eles estudavam e como era as escolas deles, eles usavam uniformes?...etc
E um terceiro momento faríamos uma explanação de todas as respostas dividindo em uma linha do tempo estipulando períodos que pode ser décadas (1950, 1960, 1970, 1980, 1990, 2000, 2010), identificando características e diferenças de cada época.
Montaríamos a exposição  nessa linha do tempo colando as fotos correspondentes em cada época e escrevendo curiosidades sobre cada época.
Tive essa ideia mas não tive a oportunidade de aplicar semestre passado, agora estou pensando em uma adaptação para minha turma de EJA deste ano.

TANGRAM

Lendo os fóruns do curso vi uma postagem de uma colega com uma atividade com o Tangram, um quebra cabeça de origem chinês formado por apenas 7 peças, e fiquei curiosa pois conhecia mas nunca havia nem jogado nem usado com meus alunos.
Lendo a respeito descobri o quanto esse antigo e simples jogo é benéfico pois é capaz de estimular tanto o lado esquerdo do cérebro, que lida com a lógica, quanto o lado direito, que é encarregado das informações abstratas. 
Para montar figuras é necessário planejar onde as peças serão colocadas exercitando assim a resolução de problemas. Estimula a criatividade pois as peças permitem que várias figuras sejam montadas e algumas dessas figuras montadas de maneiras distintas. O Tangram exige que as peças sejam posicionadas e movimentadas fazendo com que o cérebro trabalhe regiões responsáveis pelo reconhecimento e posicionamento de formas geométricas , melhorando assim a noção espacial.
Apresentei aos meus alunos de JB no semestre passado e foi super produtivo pois eles adoraram e foi possível trabalhar várias áreas com diversas atividades. Este ano estou pensando e planejando como trabalharei com os adultos usando o jogo pois tenho certeza que eles vão adorar.










sábado, 15 de abril de 2017

FOTOS COMO COMPROVANTE DE MEMÓRIA DOCENTE

 Em Representação do Mundo pelos Estudos Sociais nos foi proposto um texto para estudo onde  Adair Felizardo e Etienne Samain dizem que :


É incontestável afirmar que a fotografia pode ser considerada um dos grandes relicários, documento/monumento, objeto portador de memória via e própria. Tomamos como exemplo os álbuns de família, fotos de viagens, retrato de uma antiga namorada. Com ela reassumimos nossa condição de existência; com elas descobrimos que podemos preservar a lembrança dos grandes momentos e das pessoas que nos são importantes: são referências da nossa história, elas existem para nunca deixarmos de lembrar destes momentos. (FELIZARDO, SAMAIAN, 2007, p. 207)


 Através da fotografia mantemos nossa memória latente, gravando muitos momentos vividos. Quando olhamos uma foto conseguimos automaticamente voltarmos no tempo e muitas vezes até mesmo sentirmos algumas sensações sentidas naquele momento. Nossa memória nos transporta em emoções vividas. Como memória Docente guardo muitas fotos de meus alunos das turmas de JB que trabalho há 7 anos. Ao longo desses anos guardei fotos de trabalhos, projetos, festas, passeios e lugares que conhecemos. Momentos que me trazem muita felicidade e com certeza muito aprendizado.









Referência: FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007. 
Fotos: Luciana Arcos

TEMPO NA ESCOLA


 Um dos temas abordados neste eixo IV foi o tempo na escola. Um assunto super interessante que gostei muito de ler o artigo de Oliveira(2016) ,sobre as questões de tempo na escola , pois há muitas maneiras de ver e pensar e como é usada e aproveitada tal organização desse tempo.

O tempo é demarcado na escola em todo sentido, Grau, Séries/Ciclos, dias letivos, semestres, trimestres, bimestres, períodos. E o tempo pedagógico tem suas fragmentações das atividades da instituição durante cada ano letivo como datas comemorativas, planejamentos, avaliações, provas, reuniões, férias etc.


Creio que para o professor, o tempo de sala de aula NÃO deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária pois a instituição é toda dependente dessa organização do tempo de preenchimento da carga horária e o cumprimento das atividades que se destinam à mesma, há uma cobrança desse cumprimento pelas secretarias de educação, pelas direções das escolas, pela supervisão. Não há liberdade, não há descumprimento das regras impostas. O que ainda temos são professores , e me incluo, que seguem à risca o tempo determinado, não importando o que está sendo feito no momento, muitas vezes sem concluir o que se iniciou .O sinal tocou, o bimestre ou trimestre acabou, o ano fechou  e o tempo acabou.







Referência:    

OLIVEIRA, Cristiane et al. Questões sobre o tempo no espaço escolar. Disponível em: <http://www.ufjf.br/espacoeducacao/files/2009/11/cc07_1.pdf> Acesso em 20 set. 2016. 


O QUE É CIÊNCIA?

Durante o segundo semestre de 2017 foi levantada a questão do que é Ciência no fórum da interdisciplina CONHECENDO O MUNDO ATRAVÉS DAS CIÊNCIAS  NATURAIS. E como uma das coisas que mais gosto é ler os fóruns do moodle, dei uma passadinha lá para me inspirar e escrever as postagens que me faltam. Ao ler as postagens dos colegas destaquei algumas respostas sobre esse questionamento, para refletir.

O QUE É CIÊNCIA?
-Experiências, pesquisas, descobertas
-Transformação, vida, desenvolvimento, evolução
-Estudo de tudo que nos rodeia, do que é vivo e do que não é
-Estudo dos seres vivos e dos que não são vivos (mortos?)
-Conhecimento do mundo a nossa volta
-Estudo dos seres vivos animados e inanimados
-Estudo do meio ambiente em geral
-Observação e reflexão sobre os fenômenos encontrados em nosso espaço de vivência 

Essas entre outras tantas respostas me provocaram uma inquietação sobre o tema e uma reflexão do que estaremos transferindo aos nossos alunos e de que forma eles estão entendendo o quanto realmente a Ciência não é tão simplesmente isso.
Certo que tudo isso é sim Ciência mas não me satisfaço apenas com essas definições e fui procurar algumas leituras e encontrei uma material que achei de fácil leitura e bem dinâmico pois me questiona e provoca algumas curiosidades ativando meu interesse: http://www.wfsj.org/course/pt/pdf/mod_5.pdf . Refletindo acho que esse processo de curiosidade, interesse, busca, observação, reflexão, experimentação também é Ciência.
No fórum eu escrevi que Ciência é tudo aquilo que pensamos , observamos, experimentamos. Lendo, refletindo e pensando no assunto vejo que é bem mais do que isso.




sábado, 25 de fevereiro de 2017

POR QUE A CHUVA CAI?

Este semestre fiz uma atividade com meus alunos que postei no fórum de Ciências e que foi muito legal pois partiu deles uma curiosidade e logo na minha memória  veio uma lembrança de minha infância que  poderia usar com eles. Começou a chover muito forte e todos foram para a janela ver a chuva e  então começaram as indagações: de onde vem a chuva? do que é feito a chuva?onde ela estava antes no céu?

Lembrei que quando era criança, na escola, minha professora tinha feito uma experiência de Chuva Artificial e disse que mostraria uma coisa bem legal pra eles para explicar como acontecia a chuva. Consegui no refeitório e na cozinha os materiais necessários e realizamos a experiencia que deu certo e eles adoraram pois consegui responder as curiosidades deles de maneira prática e concreta.

Refletindo sobre minhas duas postagens anteriores vejo que minha memória filtrou muitas coisas da escola mas que essa experiência foi um aprendizado por isso permaneceu e também comecei a pensar que o resultado  dessa experiência com eles mostra bem como o pensamento infantil intuitivo deles e que se satisfaz não com conceitos químicos e físicos mas de forma prática. Eles observaram , compararam e regiram a situação exposta sanando a curiosidade.





Experiencia da Chuva Artificial adaptada para o JB


Você vai precisar de:

1 pote transparente com água quente

1 prato

Gelo


Como fazer a experiência:

Com o prato, cubra o pote com água quente e espere alguns segundos.

Depois, coloque os cubos de gelo em cima do prato. Repare nas pequenas gotas que vão parecer dentro do pote.

Pronto! Você acabou de criar uma chuva artificial!

A explicação foi bem ao nível de entendimento deles. Expliquei que com o calor a água dos rios, lagos e oceanos evaporavam formando nuvens e que depois voltavam a cair em forma de chuva.

O PORQUÊ NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Lendo uma reportagem na internet (http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/por-que-seus-filhos-perguntam-tanto-por-que) me deparei com um assunto super interessante e que faz parte do meu dia a dia com meus alunos da Educação Infantil que é o porquê das coisas que eles sempre nos indagam.
Em primeiro lugar , na reportagem falava na diferença do pensamento adulto e infantil e que isso era importante levarmos em conta. O pensamento adulto é racional, regido por categorias lógicas, estabelecendo relação de causa e efeito; já o pensamento infantil é intuitivo, expressado melhor por meio de gestos e movimentos embora eles também falem e escutem. No entanto seus questionamentos muitas vezes não correspondem exatamente ao pensamento infantil, então como traduzir esse pensamento infantil  quando eles utilizam as palavras?
Quando elas perguntam o porquê das coisas elas não querem saber sua causa. Como o pensamento delas ainda não é guiado racionalmente, elas não buscam estabelecer uma relação de causa e efeito. O porquê delas é uma forma abreviada de reagir a uma situação e a sanar sua curiosidade pela finalidade da ação e não na causa.

                                   




 Essa leitura me fez refletir sobre vários aspectos práticos da minha rotina com meus alunos. Eles muitas vezes fazem perguntas de porquês  que na verdade eles querem apenas uma confirmação daquilo que eles estão perguntando de uma maneira ilustrada e não propriamente uma explicação mais detalhada e cientifica no assunto e que muitas vezes eu dou e vejo que não surte o efeito esperado por eles dispersando a curiosidade deles para outra coisa.

APRENDER A APRENDER


Depois de um semestre muito difícil começo minhas postagens no último segundo do segundo tempo com um vídeo do maravilhoso Rubem Alves.

                            


 Mensagem maravilhosa a todos nós educadores que, como ele, amamos as crianças mas também temos vontade de ensinar o mundo à elas e isso realmente só acontece se conseguimos fazer da forma com que elas aceitem e gostem da maneira como vamos repassar tal ensinamento. Ele diz que o mundo é divertido  e realmente é . Então por que não ensinar de maneira divertida e alegre para que as crianças sejam felizes aprendendo?
Para saber as coisas basta ter boa memória e tudo que é dito na escola entra na memória mas com o tempo as lembranças vão sendo filtradas e o que sobra é o que aprendemos.
Como diz Rubem Alves "O aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento faz o seu trabalho".