“Assim como alimentação, saúde, convívio social e
lazer, o conhecimento é fundamental para a qualidade de vida de todo indivíduo.
Quanto mais se sabe, mais se pode saber – o que sabemos nos faz melhores
observadores, melhores intérpretes e, por certo, melhores cidadãos. ”
“Pode-se
ensinar muita coisa para os alunos ou negar a eles o direito de aprender. Tudo
depende de apostar na sua capacidade e nas suas possibilidades, porque para
ensinar muito – e bem- é preciso acreditar verdadeiramente que todo aluno é
capaz e tem direito ao conhecimento. Essa crença é a maior qualidade do
professor, pois é ela que orienta suas ações. ”
“Os problemas relacionados à alfabetização não são
solucionados mudando-se somente e simplesmente os métodos de ensinar, ou
rediscutindo os testes de prontidão ou ainda ampliando o uso de materiais e
recursos didáticos. ”
A partir dessas citações do texto O Desafio da Prática Pedagógica, mostro
o que mais me identifico e ao mesmo tempo me inquieta em relação ao ato de
ensinar pois acredito que ao professor não cabe apenas transmitir informações,
ignorando e não aproveitando o que o aluno já sabe. No meu entendimento, é
necessária uma interação professor-aluno, cabendo ao professor fazer com que
seu aluno lhe diga, lhe mostre o que já sabe e o que ainda, tem interesse em saber.
A troca de conhecimentos, de ideias, de possibilidades é no meu entender
fundamental para o desenvolvimento pleno do aluno e de extrema importância para
o processo de aprendizagem. No caso especifico da alfabetização sabemos que a
orientação do professor é fundamental pois ninguém se alfabetiza sozinho sem
nenhuma orientação, mas ao mesmo tempo muitos trazem uma grande capacidade de
raciocínio que deve ser aproveitada mesmo que não esteja dentro dos métodos
utilizados no momento.
A
alfabetização, como um processo continuado, se efetuará gradativamente sempre
que não seja interrompida por mudanças radicais de métodos, estímulos e até
mesmo por professores que não tenham (ou não queiram ter) comprometimento em leva-los
(o aluno) ao entendimento pleno do que escreve e lê, dentro de suas vivências
cotidianas. Concordo com o que diz o texto e creio necessário transformar a
compreensão da língua, enquanto conteúdo da alfabetização e mudar a maneira de
ensinar tendo em conta o que e como ensinar.
Nos
preocupamos demais com os métodos, materiais e técnicas para alfabetizar pois
essa prática sempre esteve vinculada a escolha do melhor método. O que creio,
me identifico e também me inquieta é pensar que antes de qualquer coisa devemos
conhecer nossos alunos mais a fundo e ver que todos têm alguma capacidade maior
ou menor, e saber aproveitar isso incentivando não só a aprender a ler e
escrever, mas sim a gostar de ler e escrever e que essa pratica se torne
prazerosa para nossas crianças, pois a partir da leitura e da escrita é que
todas as portas do ensino se abrirão. E eu tenho uma grande responsabilidade
nesse processo.
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